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Acerca desta Página

Esta página procura divulgar a História da Dighton Rock, uma Pedra que prova que os portugueses foram os pioneiros europeus a habitar os atuais EUA, nos inícios do século XVI.
No século XX, as descobertas de vários estudiosos abriram caminho para o aparecimento da teoria portuguesa da Pedra de Dighton. O recentemente falecido médico e historiador português, residente nos EUA, Dr. Manuel Luciano da Silva, foi o maior divulgador da relação entre a Pedra de Dighton e Miguel Corte Real, iniciando um longo processo de estudo e análise da mesma. O Dr. Manuel Luciano da Silva conseguiu tirar a Dighton Rock das águas e construiu em seu redor o Museu da Pedra de Dighton, do qual foi diretor até à sua morte, onde ainda hoje a Pedra pode ser vista.

A história da Pedra de Dighton, contestada por vários estudiosos, que infelizmente nunca a estudaram in loco, não foi negada até hoje, pois nunca se provou uma nova teoria que refutasse a de Corte-Real, a família que partiu de Angra, rumo a “outros mundos”. Os Corte-Reais têm sido prestigiados e relembrados na Terra Nova, onde encontramos uma estátua de Gaspar Corte-Real. Já nos EUA, além do Museu da Pedra de Dighton, há pelo menos uma rua e uma ponte sobre o rio Taunton com o nome de Miguel Corte Real. O Dr. Manuel Luciano da Silva ofereceu 5 réplicas da Pedra a Portugal, a 6ª foi concluída recentemente e estará em breve em Angra do Heroísmo, concretizando assim um sonho do Dr. Manuel Luciano da Silva, depois de várias décadas de combate. A réplica será colocada no Terceira Mar Hotel, do grupo Bensaúde, onde poderá ser vista por todos.

Num momento crucial da vida portuguesa, é importante preservar a nossa memória, o nosso passado. Os Corte-Reais foram personagens essenciais para a História não só de Portugal, como do Atlântico e do Mundo. Não podemos deixar que vestígios do nosso glorioso passado sejam esquecidos e abandonados, não podemos apagar o nosso percurso, renegando a Pedra de Dighton e a teoria portuguesa, provas reconhecidas internacionalmente, e pouco ou nada divulgadas entre os portugueses. Somos as gentes do fado e do destino, mas também temos sido um povo de memória curta, esquecendo (ou fazendo por esquecer) pessoas e acontecimentos marcantes. Um erro cometido repetidamente…é o momento de orgulharmos do nosso percurso e reconhecer o papel dos Corte-Reais nos Descobrimentos no Atlântico Norte, sem medos nem receios de lutarmos pela reescrita da História americana. Isso só depende do nosso empenhamento e determinação.


Francisco Miguel Nogueira,
Mestre em História Moderna e Contemporânea, Especialidade em Relações Internacionais
Historiador/Investigado

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